domingo, 15 de junho de 2008

As diferenças são sutis, mas ficamos por aqui...

Neste blog buscamos estudar os grupos de mulheres, perfis diferentes relacionados com as princesas Disney.

Eram dois os grupos: submissas e independentes.

O grande desafio deste trabalho foi definir esses grupos e sair para o trabalho de campo. Estávamos lidando com algo “desconhecido”, não existe um “sindicato das Belas”, ou um “clube de campo para Cinderelas”.

Em entrevista com o psicólogo Arlindo, percebemos que o caminho que usávamos para definir os grupos estava errado: “os grupos separados por princesas continuam a existir, mas não foram criados pela influência delas - como acreditávamos - foram apenas reforçados por isso”. (post de 11 de maio)

Na enquete feita (pesquisa de campo 1) pudemos analisar melhor princesa por princesa e, analisando cada uma delas, perceber suas distinas característcas e das meninas que a elas se identificam, além de termos uma visão um pouco mais específica sobre determinados aspectos de suas respectivas personalidades.

Na pesquisa de campo 2, levamos as princesas ao shopping para observar seu comportamento e assim, termos uma idéia de como elas realmente se parecem com as princesas escolhidas previamente. Como os grupos não são bem definidos, a analise foi feita individualmente ou em pequenos grupos, como no caso do post "Ariel em dobro", mas de qualquer forma, pudemos ter uma noção maior das atitudes de cada garota e relaciona-las com a personalidade marcante das princesas.

Concluindo, alguns traços das princesas puderam realmente ser observados nas mulheres que participaram da pesquisa. Os grupos inicialmente definidos por nós, como submissas ou independentes, se demonstraram presentes, mas não tão relevantes como pensávamos. A diferença entre as independentes, que pensam no futuro e na carreira, bem como em casamento, e as que colocam o romance em primeiro lugar, cuidando mais da aparência e buscando o ‘príncipe encantado’, é sutil, mas existe. Não temos a pretensão de ter esgotado a discussão da influência da princesas na formação de grupos femininos, mas entendemos que as pesquisas feitas até aqui contribuíram para dar início a esse estudo.



Beatriz Jorge e Nara Luiza do Amaral Dias

Um comentário:

Margarida disse...

Li alguns posts e achei mesmo engraçada a ideia do blogue :) :)
Eu sempre fui apaixonada pela Ariel mas não sei se isso quer dizer que sou como ela, acho que sempre foi o meu modelo de perfeição a minha princesa favorita, é esquisito mas é verdade :) :)
Parabéns e continuação :) :) **